Sexta-feira, 23 de setembro de 2011 12:17 pm
Bancários vão parar
Os bancários planejam cruzar os braços a partir da próxima terça-feira, 27 de setembro. Em assembleia realizada na noite de ontem, eles rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 7,8% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram o início da greve nacional por tempo indeterminado. A categoria alega que, na prática, a proposta dos bancos é de um reajuste de apenas 0,37% acima da inflação. Os bancários querem aumento de 12,8% (inflação do período mais 5%), maior participação nos lucros e combate ao assédio moral, entre outras reivindicações.
Magistrados pedem aumento de 14,79%
Por Larissa Garcia
Cerca de 1,5 mil magistrados de todo o país realizaram nesta quarta-feira (21/9) o Dia Nacional de Valorização da Magistratura e do Ministério Público. Eles entregaram aos presidentes do Senado, José Sarney, e do Superior Tribunal Federal, Cezar Peluso, um manifesto reivindicando, principalmente, reajuste salarial de 14,79%. Eles alegam que o pedido busca repor as perdas inflacionárias ocorridas desde dezembro de 2010. Eles querem que a remuneração inicial dos juízes federais, por exemplo, passe de R$ 13 mil para quase R$ 15 mil líquidos.
Advogados da União querem concurso para 625 vagas
Os advogados da União também entraram na briga pela abertura de concursos públicos. Apesar dos repetidos anúncios da equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de cortes de gastos e de preocupação com os reflexos da crise econômica mundial, a Anauni, entidade que representa a categoria, pressiona o governo pelo preenchimento de 65 vagas que estão abertas na AGU e pela criação de outros 560 cargos em todo o Brasil. Os novos postos constam do projeto de lei nº 7.580, em tramitação no Congresso Nacional desde o ano passado. O pedido é de 280 cargos ainda para 2011 e 280 para o próximo ano. Os advogados alegam estar sobrecarregados. Segundo a Anauni, no Ministério do Esporte, por exemplo, são apenas três consultores jurídicos para tratar de todos os assuntos referentes à Copa do Mundo de 2014, inclusive licitações e processos. Eles reclamam ainda que trabalhadores não concursados realizam a atividade de advogados da União. Os advogados já deram um longo passo. O projeto de lei que cria os cargos está entre os previstos na proposta orçamentária encaminhada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional no último dia 31. A peça orçamentária prevê, ao todo, a criação de 141.142 vagas, entre efetivas, funções e cargos comissionados, em 2012. Mas há outro problema pela frente. De acordo com o projeto de lei do Orçamento, 64,4 mil vagas devem ser preenchidas no próximo ano, ao custo de R$ 2,1 bilhões para os cofres públicos. No entanto, não há recursos previstos para a convocação de advogados da União. Eles terão de esperar mais um pouco.
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