Dom, 28 de Agosto de 2011 - 23:41h
Centrais sindicais vão se reunir com a presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (29), no Palácio do Planalto. Segundo o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, a reunião foi convocada pela própria Dilma.
Além de definirem temas que querem debater, as centrais também já estabeleceram posicionamento no caso de receberem informações sobre mudanças que afetem os trabalhadores.
"Acompanhando os noticiários, percebemos que a crise está sendo uma das principais preocupações do governo. Nesse sentido, já estamos indo à reunião com o objetivo de defender interesses sociais. Se surgir como assunto o corte de benefícios nessa área, vamos nos manifestar contra. Não colaboramos com o governo para prejudicar trabalhadores", diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário geral da Força Sindical
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Fator previdenciário
As centrais vêm pedindo a extinção do fator previdenciário e já vinham discutindo a questão com o governo. Quinta-feira (25), o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, disse que as discussões estão interrompidas porque o governo ainda estuda uma alternativa ao fator previdenciário.
De acordo com Garibaldi, as discussões serão retomadas quando o governo apresentar sua proposta, o que deve acontecer até o final do ano. Quanto à desindustrialização, as centrais pedem que o governo tome medidas para conter a entrada de produtos importados que estão prejudicando a geração de empregos.
Todas as centrais confirmaram participação. Elas querem aproveitar a reunião para discutir com Dilma, além da pauta trabalhista unitária, medidas que fortaleçam a economia e coloquem o Brasil o mais distante da rota da crise que atinge parte da Europa e dos Estados Unidos, sob o ponto de vista dos trabalhadores.
O movimento sindical, no entanto, evita usar a palavra crise e pretende chegar no encontro munido de propostas. "Temos o remédio: é mais salários e menos juros", afirma o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto. (Fonte: Portal Vermelho, com agências Brasil e Sindical e Portal CTB)
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