Servidores da ALE entram em confronto com policiais militares

Servidora chegou a desmaiar na confusão; presidente da ALE reconhece erros na implantação do PCCS

Alegando que aconteceram "incorreções" na implantação do Plano de Cargos Carreiras e Subsídios (PCCS), os servidores da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) cruzaram os braços novamente. E na tarde desta terça-feira, na tentativa de dialogarem com os integrantes da Mesa Diretora, eles entraram em confronto com policiais militares, acionados pelo Gabinete Militar da Casa de Tavares Bastos.

Na confusão, de acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da ALE, Ernandi Malta, alguns servidores teriam sido empurrados por militares. Uma delas chegou a desmaiar e foi socorrida pelo deputado estadual Rui Palmeira (PSDB). “Não entendo porque a confusão criada pela Mesa Diretora, pois o impacto do PCCS é de apenas R$ 150 mil”, frisou o parlamentar.

O sindicalista Ernandi Malta não poupou críticas ao presidente da Mesa Diretora da ALE, Fernando Toledo (PSDB), e disse que ele necessita “rever seus conceitos”. “Ele precisa evoluir e saber dialogar, porque na atual conjuntura, sua palavra não vale nada, pois dois documentos foram assinados por ele, mas não tiveram valor de nada. Há servidores que não tiveram o enquadramento realizado, o salário foi reduzido ou sequer receberam os qüinquênios”, garantiu.

JustificativaO presidente da Mesa Diretora, Fernando Toledo, admite que ocorreram equívocos, mas que todos eles serão resolvidos. “Em todo processo de adequação podem ocorrer distorções, mas se elas ocorreram não foi má fé e serão solucionadas”, assegurou.

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