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Ligue para 0800 619 619 e garanta a inclusão da PEC 555 na pauta de votações da Câmara


Ligue para 0800 619 619 e garanta a inclusão da PEC 555/2006 (fim gradativo da contribuição previdenciária dos servidores aposentados e pensionistas) na pauta de votações da Câmara
*CAMPANHA DA FRENTE NACIONAL SP PELA PREVIDÊNCIA PÚBLICA*

CARTAZ DO XXIX ENCONTRO E XI CONGRESSO DA FENALE

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SÃO PAULO - 28 A 30 DE NOVEMBRO DE 2012

CARTA DE NATAL

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PARTICIPANTES DO XXVIII ENCONTRO DA FENALE, EM NATAL - 1

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PARTICIPANTES DO XXVIII ENCONTRO DA FENALE - NATAL - RN - 2

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FUNDAÇÃO DA FENAL (HOJE FENALE)

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22/9/1993 - PORTO ALEGRE - RS

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domingo, 2 de maio de 2010

Fraudes disseminadas

- Correio Braziliense 25/04/2010 –Caderno de Economia – págs. 18/19

PREVIDÊNCIA

Irregularidades em fundos previdenciários de servidores de estados e municípios disparam.
Em Planaltina de Goiás, o desvio chega a R$ 3 milhões
O prefeito José Olinto não esconde: “Parte dele (o dinheiro) está no contracheque do servidor, mas não recolhemos de verdade”
Benedito Rocha, diretor da Prevplan, explica a mutreta: “Fizemos um desconto virtual e geramos um débito com o fundo dos servidores”------------------------------------------------------------------------------

VICTORMARTINS»
VÂNIA CRISTINO

O Ministério da Previdência Social acendeu o sinal de alerta após constatar fraudes e irregularidades generalizadas em fundos previdenciários de estados e municípios. Falta de transparência na gestão, desequilíbrio financeiro e desaparecimento de contribuições trabalhistas encabeçam o rol dos problemas. Apenas em 2009, 450 desses regimes foram auditados. Segundo levantamento feito pelo Correio, quase 80% dos fundos de servidores das capitais brasileiras estão irregulares. Nem mesmo com a instauração de inquéritos civis, os gestores dos recursos se intimidam. O rombo na seguridade municipal já é calculado em cifras milionárias, a exemplo da previdência da prefeitura de Planaltina de Goiás, onde o Ministério Público tenta descobrir qual destino levaram mais de R$ 3 milhões. Os mistérios que envolvem o vultoso sumiço no município, distante 63 quilômetros de Brasília, envolvem uma farra de cheques altíssimos, a conta bancária do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e até mesmo uma suposta corretora de valores no Rio de Janeiro. Na última auditoria realizada pela Previdência no local, foram constatadas irregularidades nas contribuições que formam o fundo. Os valores, segundo documentos obtidos pelo Correio, foram descontados do salário de trabalhadores e do orçamento da prefeitura, na forma de contribuição patronal, mas não chegaram ao Instituto de Previdência dos Servidores de Planaltina (Prevplan). Em revelações que surpreendem pela franqueza, o prefeito da cidade, José Olinto Neto(PSC), e o presidente do Prevplan, Benedito Castro da Rocha, admitiram o desfalque. “Parte dele é porque a prefeitura não tem dinheiro e nós fizemos um desconto virtual nos salários e apenas geramos um débito com o fundo dos servidores”, afirmou. “Criamos uma conta para o município pagar no futuro. O desconto está no contracheque do servidor, mas nós não recolhemos de verdade”, emendou o prefeito Olinto Neto. Para o Ministério Público e a Previdência, essa contabilidade é “estranha” e os indícios mostram que os descontos são reais. “Se realmente houve o desconto e o dinheiro não chegou ao fundo, já se caracteriza como improbidade administrativa. Mas só poderemos fazer uma afirmação concreta quando a perícia nos documentos estiver pronta”, diz a promotora Lucrécia Cristina Guimarães.

Sangria

Uma farra de cheques também colabora para que o rombo se aprofunde. Em um único mês, o Prevplan emitiu quase 60. Com uma despesa calculada em R$ 1,4 milhão ao ano com benefícios, segundo dados da projeção atuarial, o instituto gastou, num único dia — em 31 de julho de 2009 — R$ 1,7 milhão em transferências. O dinheiro saiu da conta do instituto quase 25 dias após o período de pagamento aos participantes. Ainda que fosse para quitar salários, a sangria foi muito superior aos R$ 124,2 mil gastos mensalmente com vencimentos. O valor pagaria ainda boa parte das dívidas atrasadas de energia que a prefeitura tem com a Celg Distribuição. Um dos cheques emitidos no último dia de julho do ano passado, de R$ 732mil, foi depositado na conta do Fundeb. “Por uma confusão nos números das contas da prefeitura, o dinheiro foi parar lá. O valor é do Imposto de Renda e várias contribuições que o instituto devia à prefeitura. Nós emitimos o boleto e o Prevplan pagou”, relatou o prefeito. Mas, de acordo com servidores do município, o fundo da educação estava desfalcado e os recursos não seriam suficientes para quitar as obrigações. O cheque também é questionado pelo Ministério Público e pela Previdência e está sendo periciado.“Essa desculpa é muito estranha. Fundo de pensão não tem lucro do ponto de vista contábil, tem deficit ou superavit atuarial, então não paga Imposto de Renda”, afirma um técnico do governo federal especializado. Outra irregularidade investigada é a falsificação do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), necessário para que os institutos recebam doações voluntárias da União. Há ainda casos de investimentos duvidosos em títulos públicos que teriam dado prejuízos de mais de R$ 1 milhão.

Maioria no vermelho

Em todo o Brasil, existem cerca de 2 mil regimes previdenciários municipais e estaduais semelhantes ao de Planaltina que, na maioria, apresentam problemas desde que foram criados. Apenas seis fundos de servidores públicos de capitais estão com o nome limpo no banco de dados do Ministério da Previdência atualmente: Distrito Federal, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Natal e Boa Vista. As entidades das outras capitais estão no vermelho. Em função do grande volume de suspeição, a pasta pretende criar ferramentas para aprimorar o controle desses fundos e contabilizar o tamanho do rombo nos cofres da seguridade municipal — volume que nunca foi avaliado. As irregularidades mais comuns, de acordo com dados no site do Ministério da Previdência, estão nas contribuições que são supostamente recolhidas dos trabalhadores e dos patrões (prefeituras e governos), mas nunca depositadas. A política de investimentos e a administração dos recursos também são pouco transparentes e figuram entre os problemas registrados. A maioria dos fundos de servidores geridos em grandes cidades do país está com algum problema. Os de João Pessoa (PB), Belém (PA) e Macapá (AP), por exemplo, batem recordes. Cada um coleciona seis irregularidades.

Porteira

Segundo um técnico do governo federal especializado em previdência, e que pediu para não ser identificado, os fundos municipais e estaduais são uma excelente ideia, mas ainda não deram certo no Brasil. Transformaram-se em uma porteira para o enriquecimento fácil e para manobras contábeis.“Essas entidades são pouco profissionais e acabam virando um fundo de um órgão político”, sustenta. “A proximidade entre essas entidades e os governos não dá certo. Nos fundos de pensão estatais já é muito complicado. Imagina nesses municipais e estaduais?” Proximidade que, no caso de Planaltina de Goiás, é umbilical, como afirma o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Cidade,Humberto Neris. “É muito fácil tirar dinheiro do instituto. O presidente é também advogado particular do prefeito”, denuncia. A exemplo de Planaltina, que compõe o Entorno do DF, todos os outros municípios da região também estão irregulares, com exceção de Padre Bernardo. Um deles, Valparaíso, nem sequer chegou a receber a auditoria da Previdência. (VM e VC)

MemóriaPrev-Rio perde R$70 milhões

A prefeitura do Rio de Janeiro está tentando reaver na Justiça mais de R$ 70 milhões do fundo de previdência do município, o Prev-Rio.O dinheiro teria sido aplicado irregularmente no mercado financeiro. A Casual Dinning Participações, escolhida pelo fundo para adquirir títulos, comprou papéis da Aster Fundo de Investimento. Mais tarde, descobriu-se que os diretores, tanto da Casual quanto da Aster, eram os mesmos, situação que contraria as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O problema ainda se agravou porque o município ficou preocupado com os riscos na operação, já que o fundo no qual os recursos estavam aplicados existia há menos de um ano. Sem capital, cobrava taxa de 2,5% (comum para pessoas físicas de baixa aplicação) e oferecia rentabilidade abaixo da Selic — em resumo, um péssimo negócio. A prática pouco ortodoxa veio a público no fim de março e, hoje, o dinheiro está em depósito judicial à espera de uma decisão para seu destino. A Casual tenta reverter a liminar que congelou os recursos.(VM e VC)

Governo apura mas não pune Apesar de denúncias recorrentes envolvendo desfalques nos fundos previdenciários de prefeituras e de estados, ministério alega não ter poder de polícia e atribui a responsabilidade aos tribunais de contas e à Justiça»VICTOR MARTINS»VÂNIA CRISTINO

Os números assustadores de fraudes em fundos de previdência de municípios não sensibilizam os que deveriam fiscalizá-los com rigor. A justificativa do Ministério da Previdência é a de que o órgão não tem poder de polícia para punir os infratores. No máximo, faz as auditorias nas contas das instituições que recolhem as contribuições de servidores com a promessa de garantir aposentadorias mais dignas no futuro. Quando detectada alguma irregularidade, ela é denunciada aos Tribunais de Contas de Estados e Municípios e aos Ministérios Públicos Estaduais, que se encarregam de pedir a abertura de processo de investigação na Justiça.É verdade que, quando esteve à frente da Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPS), Helmut Schwarzer — hoje, na Organização Internacional do Trabalho(OIT),em Genebra — tentou dar transparência aos números dos institutos municipais de previdência e impor responsabilidades aos gestores acusados de malversação do dinheiro público. Mas a burocracia do ministério e a falta de pessoal especializado para fazer um trabalho efetivo de fiscalização e punição acabaram por minar as boas intenções. Não é à toa que o órgão prefere se esquivar de qualquer explicação sobre as irregularidades apoiado na muleta de que tem como princípio manter “o sigilo das informações a respeito das entidades supervisionadas”. Falhas possíveis :Nas poucas explicações sobre o assunto, o Ministério da Previdência informou, por meio de uma nota, que, ao encontrar qualquer indício de irregularidade durante a auditoria , é feito um relatório“circunstanciado”. E que as “falhas possíveis” estão nas áreas de investimento e de repasses do dinheiro recolhido. “O documento será analisado pela SPS, que, dentro do seu âmbito de competência, tomará as medidas legais, como o registro da irregularidade no sistema de controle do ministério — o que resultará no impedimento da emissão do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP),instrumento necessário para que os estados e municípios recebam transferências voluntárias da União”, destacou. O ministério acrescentou ainda que, com relação à apuração de responsabilidades administrativas e penais dos gestores dos regimes próprios de previdência, “a competência está restrita aos Tribunais de Contas dos Estados ou dos Municípios, quando houver,e dos Ministérios Públicos Estaduais”.Quanto ao caso específico de Planaltina de Goiás, a Previdência assinalou que “é possível verificar, no site do ministério, as irregularidades que vêm sendo cometidas por esse ente”.

Pesquisa

Para verificar como andam as contas dos fundos e dos institutos de previdência de municípios, acessar o link “Previdência no serviço público” no site do Ministério da Previdência e, na sequência, “Serviços”, “CRP - Certificado de regularidade Previdenciária/Extrato Previdenciário”.

-------------------------------------------------------------------------------------------------NO CORREIO BRAZILIENSE de 28 abril 2010 o jornalista Luiz Carlos Azedo em sua Coluna Brasília-DF – Caderno Política página 7 - noticiou: Quebrou Pedreira nas eleições para o ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias(PT-RJ), candidato a senador na chapa de Cabral. O Previni, Instituto de Previdência do município, quebrou. Só tem recursos para pagar dois meses de 3.500 aposentadorias e pensões. O motivo é a falta de repasses de recursos da prefeitura para o fundo de pensão de seus funcionários nos últimos cinco anos.
Rombo
O calote da prefeitura de Nova Iguaçu no Previni é de R$ 400 milhões.

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CARTAZ OFICIAL DO XXVII ENCONTRO DA FENALE

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