(05 de abril de 2010 • 15h06 • atualizado às 15h39)
Funcionários da Assembleia Legislativa de Alagoas fecharam, na manhã desta segunda-feira, o acesso ao prédio onde funcionam as sessões e os gabinetes dos deputados estaduais. Eles querem o cumprimento do Plano de Cargos e Carreira (PCC), que foi aprovado pelos parlamentares, mas o dinheiro ainda não foi depositado na conta dos servidores.
"A Mesa Diretora não cumpriu nada do que prometeu", disse o presidente do sindicato dos servidores, Ernandi Malta. "Fomos enganados. Os deputados dizem que o PCC estava valendo. Eles levaram o dinheiro todo", disse. Outros direitos trabalhistas, como quinquênios e retroativos também não foram pagos pelos deputados.
Malta disse ainda que os servidores ameaçam entrar em greve, caso o PCC não saia do papel. O impacto mensal na folha de pagamento da Assembleia é de R$ 150 mil.
A Assembleia custa R$ 119,5 milhões ao ano para os cofres do Estado. O legislativo derrubou vetos do governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), que queria congelar em R$ 113 milhões o duodécimo, mas os deputados recusaram o valor, alegando precisar dos R$ 119,5 milhões para reajustar os salários dos servidores da Assembleia.
"Nós estamos com o firme propósito de cumprir o PCC. Estava conversando com a primeira-secretária e com o departamento de Recursos Humanos para fazer a adequação com a devida justiça. Nós estamos com servidores com os quinquênios devidamente contemplados e outros que precisam de uma adequação para levar esses valores para a tabela, transformando os salários em subsídios, evitando, assim, qualquer tipo de sobressalto, de dificuldades na vida desses servidores", disse o presidente da Assembleia, o deputado Fernando Toledo (PSDB).
Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4363992-EI7896,00-Por+plano+de+carreira+servidores+fecham+Legislativo+de+AL.html
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