
Mais de uma centena de servidores legislativos movimentaram os corredores e o Plenário da Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira, 20 de abril, em manifestação, liderada pelas entidades representativas da categoria, por reposição salarial. A data-base dos servidores da ALESP é 1º de março e este foi o primeiro ano que a categoria não conseguiu a reposição da inflação, pois a Mesa Diretora - composta por deputados do PSDB, PT e DEM -, baseada em um parecer do Tribunal Regional Eleitoral. contestado pelas entidades, de que é proibido reajuste por ser ano eleitoral, decidiu repor as perdas salariais apenas dos meses de janeiro e fevereiro de 2010, perfazendo o total de 1,53%, além de reajuste no vale-refeição de R$ 12,00 para R$ 15,00 e do vale-alimentação de R$ 110,00 para R$ 180,00.
Os servidores, que recusaram proposta da Mesa Diretora da concessão de um auxílio-saúde no valor de R$ 150,00 só para os servidores da ativa, excluindo portanto os aposentados e os dependentes, concentraram-se próximo a Lanchonete e saíram em passeata pelos corredores da Casa, munidos de apitos, megafone e gritando palavras de ordem, chamando aqueles que não haviam aderido à manifestação.


Barrados na porta das galerias do Plenário pela PM, no 1º andar do edifício,os servidores conseguiram entrar no recinto por uma das entradas laterais no térreo e conseguiram mostrar aos deputados, que votavam o projeto de revalorização salarial do magistério, seu descontentamento com a situação salarial.







Para a presidente da Associação dos Servidores da ALESP (AFALESP), Rita Ferraro, a categoria está firme e não vai ceder enquanto não conseguir, no mínimo a recomposição da inflação, de março de 1009 a fevereiro de 2010, de 4,83%, índice muito inferior ao que reivindicamos desde o começo da Campanha, pois o reajuste de 1,53% oferecido pela Mesa Diretora, ao invés de recompor as perdas, significa uma perda salarial gritante, que não podemos aceitar”.
Segundo o secretário-geral do sindicato que congrega servidores do Legislativo e do Tribunal de Contas (SINDALESP), Joalve Vasconcelos, “a categoria está unida e a mobilização terá continuidade na próxima terça-feira, 27 de abril, e acreditamos conseguir dobrar o número de manifestantes, pois ninguém se conforma com o vergonhoso índice oferecido pela Mesa Diretora, e enquanto isso as entidades continuarão a tentar negociar com os dirigentes da Casa para tentar encontrar uma saída para esse impasse”.
Segundo o secretário-geral do sindicato que congrega servidores do Legislativo e do Tribunal de Contas (SINDALESP), Joalve Vasconcelos, “a categoria está unida e a mobilização terá continuidade na próxima terça-feira, 27 de abril, e acreditamos conseguir dobrar o número de manifestantes, pois ninguém se conforma com o vergonhoso índice oferecido pela Mesa Diretora, e enquanto isso as entidades continuarão a tentar negociar com os dirigentes da Casa para tentar encontrar uma saída para esse impasse”.
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