05.04.2010 17h35
Encontro estava programado para esta segunda, quando categoria voltaria a discutir implantação do PCC
Gazetaweb - reportagem de Bruno Soriano
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30.03.2010 14h50
Servidores da ALE protestam contra não implantação do PCC
Eles cruzaram os braços nesta terça-feria e impediram sessão desta terça; clima foi de tensão e militar ameaçou sacar uma pistola para conter tumulto
Os servidores da Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE) permanecem com os braços cruzados. Tudo porque categoria e Mesa Diretora ainda não chegaram a um acordo sobre a implantação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) dos funcionários do Legislativo, que, semana passada, protagonizaram grande mal-estar, com protesto que mobilizou policiais do Gabinete Militar e que impediu a realização de sessão plenária.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo alega que o custo do PCC representaria cerca de R$ 150 mil mensais aos cofres da ALE, que, para este ano, conseguiu ver seu duodécimo acrescido em R$ 6,3 milhões. Na ocasião, o presidente do Legislativo Estadual, deputado Fernando Toledo (PSDB), assegurou o pagamento, referindo-se ao atraso como fruto de um ‘descompasso entre a necessidade e a possibilidade de execução do plano, devido a distorções envolvendo alguns servidores’.
"A próxima nova folha de pagamento será um marco zero para o Legislativo. Afinal, a situação funcional de alguns servidores ainda é nebulosa. De março não passará. O pagamento será retroativo a janeiro e os servidores podem ficar tranquilos, porque cumpriremos tudo o que foi acordado", explicou o deputado, acrescentando não ver motivo para uma possível greve.
Os servidores conseguiram agendar uma reunião para esta segunda-feira. Mas o encontro não ocorreu porque, segundo a assessoria da presidência da Assembleia, Fernando Toledo participou da solenidade de posse do novo prefeito do município de Penedo, o engenheiro e secretário municipal de Infraestrutura, Israel Saldanha (DEM) – ele assume a vaga deixada por Alexandre Toledo (PSDB), candidato às eleições de outubro.
O impasse, segundo o Sindicato, gira em torno, principalmente, do pagamento dos quinquênios referentes ao PCC. No site oficial da Assembleia, o presidente Fernando Toledo revela que alguns servidores já estão com os quinquênios devidamente contemplados, ‘mas outros precisam de uma adequação, a fim de que possamos levar estes valores para a tabela, transformando os salários em subsídios e evitando assim qualquer tipo de sobressalto’.
A reportagem da Gazetaweb não conseguiu contato com o presidente do Sindicato dos Servidores da Assembleia, Ernandi Malta, para saber se a categoria se a categoria irá impedir que os deputados abram os trabalhos da semana, na sessão da tarde desta terça-feira (06).
http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=202069
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