Qua, 29 de Junho de 2011 18:49 G1 DF
G1 DF - Os servidores da Câmara Legislativa do Distrito Federal decidiram aceitar as ofertas salariais feitas pela direção da Casa. Assessores da presidência da Câmara e o secretário-geral da Casa, Fernando Taveira, apresentaram nesta quarta-feira (29) uma minuta com os itens que compõem a proposta a representantes do Sindicato dos Servidores da Câmara Legislativa e Tribunal de Contas do DF (Sindical).
Taveira disse ao G1 que a redação do projeto de lei deve ser concluída nesta quinta-feira (30), quando também deverá ser votado. A oferta vai trazer a reposição salarial em dois momentos – 5% em setembro de 2011 e 5% em maio de 2012 – e a incorporação em três anos de metade da gratificação de permanência ao vencimento dos servidores "Não temos condições de repor as perdas inflacionárias de 2007 até agora. Nossa proposta recupera parcialmente as perdas de 2011 e 2012", disse. Segundo Taveira, a oferta condiz com as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O presidente do Sindical, Adriano Campos, afirmou que a direção da Casa ainda não formalizou a proposta de reestruturação da carreira, também reivindicada pelos servidores. Ele disse, porém, que a posição do sindicato é que a votação da oferta aconteça no segundo semestre. “O que eles pretendem está muito aquém do que a categoria tem reivindicado."
Os servidores decidiram permanecer em vigília a partir das 16h desta quinta-feira (30) até o resultado da votação do projeto de lei. Campos afirmou que novas paralisações não estão previstas.
Paralisação
Os servidores ocuparam a galeria do plenário da Câmara Legislativa na tarde desta terça-feira (28) para prostestar. Durante cerca de três horas vários serviços foram suspensos. Os taquígrafos não trabalharam e, por causa disso, não registraram as votações do dia.
Segundo a assessoria do presidente da Casa, não haverá prejuízo à manutenção das decisões, pois a sessão foi gravada. Nesta terça-feira, os distritais votaram o primeiro turno da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
O indicativo de greve foi aprovado no dia 21 deste mês. “O último reajuste [salarial] foi em 2006. Desde então, as perdas salariais dos servidores somam cerca de 24%”, afirma Adriano Campos, presidente do sindicato da categoria.
Segundo ele, a categoria abriria mão da recomposição de perdas se houvesse uma reestruturação na Casa.“A Câmara tem muitos cargos em comissão e paga muito caro por eles. A casa está inchada, e há um gasto excessivo de dinheiro público com esses cargos comissionados”, diz.
www.sindical.org.br
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