Perante os fatos relacionados ao Ponto Biométrico instalado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina no mês de dezembro de 2011, o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo (Sindalesc) se pronuncia reafirmando sua posição "favorável" ao controle do ponto, porém, não isentando de críticas os problemas que tal sistema de assiduidade apresenta, fazendo-se urgente aperfeiçoamentos importantes, pois, os únicos penalizados estão sendo os servidores que efetivamente cumprem com suas obrigações.
"É injusto que os servidores que diariamente trabalham na Alesc sejam os únicos penalizados numa transição de um processo administrativo que apresenta inconsistências no controle de assiduidade", afirma Rubenvaldo Silva, presidente do Sindalesc.
Diante de inúmeras reclamações dos servidores penalizados o Sindalesc já se reuniu com o Diretor Geral da Casa e apresentou as críticas e reivindicações sobre o ponto, e solicitou audiência com o deputado Gelson Merísio, presidente da Alesc, para tratar com exclusividade sobre o assunto.
Além das inconsistências do sistema que gerencia o relógio ponto, onde registros continham falhas, a falta de informação e o esclarecimento aos servidores sobre como proceder para validar seu relatório de frequencia contribuíram para o seu mau funcionamento, o que, fatalmente, é passível para que injustiças tenham sido cometidas.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo entende que o mês de dezembro de 2011, quando iniciou o processo, deva ser compreendido como um "período de adaptação ao sistema de assiduidade", não podendo servir de base para descontos no vencimento.
A razão para isso é óbvia, pois a administração da Casa, ao fazer modificações para o aperfeiçoamento do ponto durante este período, demonstrou, efetivamente, que o sistema ainda não estava pronto para ser colocado em prática.
27/03/2012
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