Professores rejeitam proposta do governo e
greve continua por tempo indeterminado
A greve do magistério estadual continua e não tem previsão para acabar. Na quinta-feira, dia 9 de junho, 15 mil professores percorreram as ruas da Capital em defesa do aumento do piso salarial, após encerrarem assembleia geral realizada na passarela Nego Quirido.
Os professores rejeitaram por unanimidade a proposta apresentada pelo governo e deliberaram o encaminhamento de uma contraproposta que será discutida junto à Secretaria da Educação nesta sexta-feira (10). A categoria não aceita perder os valores referentes da regência de classe, sendo esta uma gratificação que equivale a 40% ao salário base para professores do 1º ao 5º ano do ensino fundamental e 25% para os educadores do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e médio.
Além disso, os docentes defendem que o reajuste concedido ao profissional com nível médio (de R$ 609,00 para R$1.187,00),seja repassado a todos os 12 níveis respeitando a progressão de 8,48%.
Na contraproposta encaminhada ao governo, o Sinte defende que o aumento pode ser parcelado em seis vezes até dezembro. O primeiro reajuste de 4,9% seria implementado neste mês, passando a valer com referência a abril, a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ao considerar legal a lei do piso nacional.
Por sua vez, o governo do Estado já adiantou que considera impossível a discussão da contraproposta, alegando que o impacto seria de 100 milhões. Além disso, seria inviável manter os índices da regência, o que aumentaria os gastos mensais de R$ 37 milhões.
A passeata realizada pelos professores tomou as ruas de Florianópolis e ganhou apoio da população e dos movimentos sindicais presentes, incluindo o Sindalesc. Com faixas e cartazes, os professores defendem a implementação imediata do Piso Nacional da categoria.
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