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Ligue para 0800 619 619 e garanta a inclusão da PEC 555 na pauta de votações da Câmara


Ligue para 0800 619 619 e garanta a inclusão da PEC 555/2006 (fim gradativo da contribuição previdenciária dos servidores aposentados e pensionistas) na pauta de votações da Câmara
*CAMPANHA DA FRENTE NACIONAL SP PELA PREVIDÊNCIA PÚBLICA*

CARTAZ DO XXIX ENCONTRO E XI CONGRESSO DA FENALE

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SÃO PAULO - 28 A 30 DE NOVEMBRO DE 2012

CARTA DE NATAL

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PARTICIPANTES DO XXVIII ENCONTRO DA FENALE, EM NATAL - 1

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PARTICIPANTES DO XXVIII ENCONTRO DA FENALE - NATAL - RN - 2

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FUNDAÇÃO DA FENAL (HOJE FENALE)

FUNDAÇÃO DA FENAL (HOJE FENALE)
22/9/1993 - PORTO ALEGRE - RS

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quinta-feira, 11 de março de 2010

Lançada a campanha de combate ao Bullying

Foi lançada hoje (1º de março), na Assembleia Legislativa, em solenidade no Plenário da Casa, a campanha “Bullying, isso não é brincadeira”. Promovida pelo Ministério Público de Santa Catarina, com apoio do Parlamento estadual, por intermédio da Escola do Legislativo, das secretarias de Estado da Educação e da Segurança Pública, a iniciativa pretende combater as práticas e atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotadas na escola por um aluno contra outro, causando angústia e sofrimento às vítimas.

Autor da Lei 14.651, de 2009, que autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária nas escolas públicas e privadas do Estado de Santa Catarina, o deputado Joares Ponticelli (PP) avaliou que a lei está “deixando de ser letra morta para virar, definitivamente, realidade” com a instalação da campanha. O parlamentar destacou a parceria entre o Legislativo e o Ministério Público, “entidades com a devida credibilidade para sensibilizar pais, professores, alunos e a sociedade em geral no sentido de identificar, educar e impedir que este tipo de prática ocorra e que avance para a violência explícita”.

Folders, cartilhas, gibis, marcadores de páginas e cartazes integram o material da campanha e trazem informações às crianças e aos adolescentes, à família, aos responsáveis e à unidade escolar. Segundo o presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio (DEM), “as ações que aqui emanam vão repercutir em todo estado”. O parlamentar elogiou o envolvimento da Escola do Legislativo, na pessoa do seu presidente, deputado Ponticelli, e exaltou a relação entre as instituições, “o que só traz benefícios para Santa Catarina”.

A capacitação dos docentes e toda a equipe pedagógica das unidades de ensino, bem como incluir regras normativas contra o fenômeno, foram iniciativas destacadas pelo procurador-geral de Justiça do Estado, Gercino Gomes Neto. “O trabalho pedagógico será realizado pelos professores, devidamente orientados. A Assembleia vai trabalhar em parceria com os municípios, enquanto que caberá ao Executivo, por intermédio da Secretaria de Educação, divulgar e implantar a campanha nas escolas da rede estadual”.

Coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude e uma das maiores entusiastas da campanha, a promotora de Justiça Priscila Linhares enfatizou a importância da adoção de uma nova postura passar pela conscientização dos pais, professores e pelos profissionais da área de educação. Ela lembrou que, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar com absoluta prioridade todos os direitos infanto-juvenis fundamentais.

Participação dos estudantes

Os olhares atentos e interessados das 180 crianças presentes no lançamento da campanha “Bullying, isso não é brincadeira”, que aconteceu na tarde de hoje (1º), no Plenário da Assembleia Legislativa, foi o que mais chamou atenção no evento. Os alunos do ensino fundamental da Escola Municipal Urbana Desmembrada Adotiva Liberato Valentim, localizada na Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, foram indicados pela Secretaria do Estado da Educação para participarem do evento.

A diretora da escola, Karla Lima da Silva, recebeu o kit da campanha das mãos do presidente da Casa, deputado Gelson Merisio (DEM), e do procurador-geral de Justiça de Santa Catarina, Gercino Gomes Neto. “Toda iniciativa que promova a cultura da paz é bem-vinda. As crianças precisam trabalhar esses valores todo o tempo. Ignorar que o bullying existe não faz com que ele suma. E falar sobre isso com nossas crianças faz com que elas saibam lidar melhor com a situação”, completou. A professora Roselana Hoffmann afirmou que a campanha tem o grande objetivo de informar. “É uma campanha incrível que esclarece as crianças e também as suas famílias. Saber o que pode fazer e o que não pode é primordial”.

Segundo o aluno da 4ª série do ensino fundamental, Felipe Gonçalves, o bullying prejudica a todos. “O que eu aprendi hoje é que o bullying não é legal e nem um modo legal de resolver nada. Colocar apelido, escrever bobagens só faz mal às pessoas”, disse. (Rodrigo Viegas/Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)

Entenda o que é Bullying

Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying

Caracterização do bullying

No uso coloquial entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio. interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:
o comportamento é agressivo e negativo;
o comportamento é executado repetidamente;
o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying divide-se em duas categorias:
bullying direto;
bullying indireto, também conhecido como agressão social
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
* espalhar comentários;
* recusa em se socializar com a vítima
* intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
* criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência. Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.

Características dos bullies

Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima.Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:

"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."

O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying

Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:

Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.

Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os

Espalhar rumores negativos sobre a vítima.

Depreciar a vítima sem qualquer motivo.

Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.

Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.

Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.

Isolamento social da vítima.

Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).

Chantagem.

Expressões ameaçadoras.

Grafitagem depreciativa.

Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").

O bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho

Local de trabalho

"Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é freqüentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

Vizinhança

Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

Política

O bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

Militar

Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos". Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente Também, as forças armadas russas, geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes..

Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma verruga ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

Fonte: E-mail enviado por Isabel Cristina (Sindalesc)

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CARTAZ OFICIAL DO XXVII ENCONTRO DA FENALE

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