Em entrevista divulgada pela Agência Senado, o primeiro-secretário da Casa Legislativa, Heráclito Fortes, assinalou sua estranheza quanto a ações judiciais que estariam sendo atribuídas ao presidente do Sindilegis, Magno Mello, supostamente destinadas a confrontar o controle eletrônico de freqüência no órgão. Segundo noticiado, o senador teria refutado tais informações afirmando que Magno havia sido um grande incentivador da medida. Em razão da circunstância, o presidente da entidade sindical divulgou a nota abaixo:
"Caros colegas,
Nesta segunda-feira (1), reagindo a informações desencontradas que lhe foram transmitidas por jornalistas, o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes, afirmou que fui o ´maior incentivador´ do sistema de controle de freqüência dos servidores daquela Casa. Desde então, venho sendo duramente questionado a respeito pelos que alegam contrariedade em relação à adoção da medida. Para que os fatos fiquem devidamente elucidados, deixo registradas as seguintes observações:
a) pessoalmente, acredito que o assunto em questão é matéria integrante da economia interna da Casa Legislativa, não cabendo ao Sindilegis qualquer ingerência a respeito;
b) não obstante, em razão das inúmeras manifestações de inquietação produzidas por diversificados segmentos de servidores, tanto no âmbito do Senado quanto no que diz respeito à Câmara dos Deputados, que se superpõem à minha opinião individual, nunca ofereci resistência ao debate da questão por parte da nossa entidade, tendo até realizado reuniões setoriais em que o assunto foi expressamente incluído em pauta;
c) os desdobramentos daquelas reuniões ainda não se materializaram, mas se encontram em curso as providências ali adotadas;
d) com efeito, está prevista para a tarde desta quinta-feira (4) a realização de reunião entre representantes do Sindilegis e os integrantes da comissão de servidores resultante da reunião setorial realizada no Senado, na qual serão definidas ações práticas do Sindicato no enfrentamento da questão;
e) na Câmara, a abordagem do tema aguarda a adoção de uma posição consolidada por parte da direção da Casa, que se comprometeu com o Sindilegis a divulgá-la aos servidores tão logo venham a ser materializados procedimentos afeitos à rotina aqui abordada;
f) por fim, apelo aos colegas para que o debate em torno do registro eletrônico de frequência se realize de forma serena e respeitosa, a fim de que não se prejudique, pelo comprometimento do diálogo, a superação da importante pauta de reivindicações atualmente encaminhada junto à Câmara e ao Senado."
Fonte: www.sindilegis.org.br
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