sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Em estágio de aperfeiçoamento, o controle eletrônico de frequência do Senado Federal ainda causa inquietação entre os servidores
Quatro dias se passaram desde a implantação preliminar do novo sistema de controle de frequência do quadro funcional do Senado Federal e os servidores da Casa continuam apreensivos. Em uma reunião realizada na tarde da quinta-feira (4) com o presidente do Sindilegis, Magno Mello, e integrantes da comissão instituída para discutir a instalação do ponto eletrônico, os servidores levantaram diversos questionamentos sobre a nova rotina, que, mesmo com as orientações passadas pela Secretaria de Recursos Humanos e a disseminação de novas informações sobre o processo, ainda não foi completamente assimilada pela categoria.Editado pelo primeiro secretário, senador Heráclito Fortes,o Ato nº 2, de 2010, que regulamenta registro de ponto eletrônico dos servidores, tem sido tema de permanente discussão no âmbito do Sindicato. "Dentro da atual conjuntura, precisamos encaminhar o assunto com bastante cautela. Estamos procurando identificar os gargalos que vêm dificultando a plena implantação do novo sistema, sempre com a preocupação de não prejudicar o diálogo em torno de uma série de demandas muito importantes para os servidores. Os colegas do Senado devem manter a calma diante das circunstâncias, pois não há dúvida de que a administração vem se empenhando para aperfeiçoar os procedimentos. Pelo que soubemos, quase todos os órgãos já informaram jornadas específicas, que estão sendo analisadas pela Primeira Secretaria", frisou Magno.Durante o debate, os membros da comissão foram taxativos ao dizer que os servidores não estão contra o ponto eletrônico. "Não estamos combatendo o controle, estamos divergindo da atual metodologia de aplicação",afirmou o servidor Divino Rocha.De acordo com Magno, ao contrário da impressão dos servidores, o momento não justifica atitudes de exaltação. "Volto a afirmar que não estamos encerrados num regime emparedado, no qual os servidores não terão espaço para manifestar-se. Diferente disto, a Casa está aberta às demandas de cada setor e deverá obedecer às suas peculiaridades dentro daquilo que será remetido pelos chefes diretos das respectivas áreas. Estão previstos, conforme a regulamentação, dois meses de acompanhamento para que sejam realizadas avaliações e ajustes no sistema, e consequente adequação à realidade dos servidores e do funcionamento do órgão", observou.Para tornar o diálogo entre a administração e os servidores do Senado Federal mais tranquilo, o Sindilegis deverá procurar o senador Heráclito Fortes, para que ele conheça, de pronto, as inquietações dos funcionários. "Desde que contempladas as diferenciações entre as diversas jornadas cumpridas na Casa, estamos certos de que a adaptação ocorrerá com serenidade", confiou Magno. Prevendo possíveis conflitos na implementação inicial do novo controle, a Secretaria de Recursos Humanos do Senado Federal editou um documento com orientações acerca do registro eletrônico de frequência. Além disso, o setor também disponibilizou os seguintes meios para esclarecimentos e sugestões:gabdirserh@senado.gov.brRamais: 1000/ 4509/ 2089/ 3384 (Senado Federal)2645 / 3723 (Prodasen)3730 (Seep)Acesse abaixo o documento na íntegra:
Controle Eletrônico de Frenquencia SHR
Fonte: www.sindilegis.org.br
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