Em razão das críticas acusatórias plantadas na imprensa capixaba referente à luta dos trabalhadores e trabalhadoras públicos da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, vimos esclarecer à sociedade que o movimento desses servidores e servidoras é exclusivamente de classe e não político-partidário, como quiseram fazer parecer.
Em toda a sua história na defesa dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, públicos ou privados, as entidades signatárias jamais permitiram ou permitirão que a luta sindical seja utilizada de forma indevida.
O avanço do movimento dos trabalhadores e trabalhadoras públicos da Assembleia, com a ocupação (e não invasão) do Plenário se deu em função do recuo da Mesa Diretora em cumprir o acordo feito no dia 22/11, no Palácio da Fonte Grande com representantes do Governo e da própria Assembleia. Ressalte-se, no entanto que o fechamento da galeria ocorrido no dia 29/11 foi um fato lamentável, uma vez que a mesma é espaço próprio para manifestações sociais e dos trabalhadores e trabalhadoras – local democrático de livre acesso.
Inclusive, esclarecemos à sociedade capixaba, que no momento em que a galeria foi fechada, havia um grupo de estudantes, crianças, e alguns servidores lá dentro. Todos permaneceram trancados por mais de quarenta minutos, antes e durante a sessão. Pessoas foram impedidas de sair e de entrar na galeria, acarretando o avanço em direção ao Plenário.
Esclarecemos também que os servidores e servidoras da Assembleia estão em movimento reivindicatório para receber o pagamento da reposição salarial dos 11,98%. E dentre a categoria dos servidores públicos capixabas, somente esses trabalhadores e trabalhadoras da Assembleia Legislativa ainda não receberam esse direito.
As entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras jamais desanimarão na luta pelo reconhecimento dos direitos dos servidores e servidoras públicos da Assembleia e também não permitirão que o movimento seja desmoralizado por interpretações maldosas de determinados segmentos da imprensa.
O direito dos trabalhadores e trabalhadoras públicos da Assembleia é também para ser respeitado!!
CUT/ES, FENALE, SINDILEGIS/ES e ARSAL
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