1 de dezembro de 2011
Os servidores da Assembleia Legislativa não vão se intimidar e permanecem no movimento de mobilização permanente exigindo o pagamento da reposição dos 11,98%. As ameaças partidas do presidente da Ales, do autoritarismo de seus coronéis o cerceamento às galerias não vão intimidar os servidores.
O movimento de ocupação do Plenário no dia 29, foi consequência da atitude arbitária da presidência que mandou fechar as galerias , quando os servidores para lá se dirigiam para manifestar sua reivindicação, legítima, pelo pagamento da reposição dos 11,98%. Importante esclarecer, que quando as galerias foram fechadas, alguns servidores e outras pessas do povo , que já estavam lá, inclusive estudantes, menores de idade, do Projeto Escola na Ales, também ficaram presos, impedidos de sair pelo tempo de aproxiamadamente 40 minutos.
A galeria é o local destinado ao povo para acompanhar e saber o que os parlamentares decidem sobre ele, mas ele não pode entrar. A maioria dos funcionários é de mulheres, mas não tem auxílio creche. É o lugar da democracia , mas os coronéis é que mandam.
O poder legislativo do Espírito Santo, parece não saber o que é um parlamento e as atribuições de um parlamentar. O parlamento , que é o poder que sustenta uma democracia, que tem que fazer leis, fiscalizar, onde todas as questões e decisões de uma sociedade, e de um local, passam por ele, não consegue resolver os seus problemas internos. Afronta os princípios constitucionais promove a diferença, a discriminação, entre os servidores públicos, ao não pagar o retroativo aos seus funcionários, enquanto ele já autorizou o pagamento dos servidores de outros órgãos.
O movimento pelo pagamento dos 11,98%-que começou no início deste ano e se intensificou a partir do mês de agosto, primou pelo pelo diálogo e pela solução negociação do pagamento, e que foi uma linha, estratégia, definida pelo Sindilegis. Foram várias reuniões, encontros, a cada questionamento jurídico por parte da Mesa Diretora, o Sindilegis apresentava documentos de decisões favoráveis à servidores, ocorridas pelo país afora. Isso tudo foi sendo feito no sentido de colaborar para a melhor forma de se encaminhar a questão.
Mas nos últimos dias, o que se percebeu é que o presidente da Ales, Rodrigo Chamoun, na verdade, se utilizava do diálogo , para mascarar sua má vontade, fraqueza e incompetência para definir a situação do pagamento. Ou seja até conversa , reune, ouve, discute, mas na verdade não decide, no popular ” vai enrolando,dando barrigada”. E pelo visto ele pretende piorar a situação ainda mais. Então os trabalhadores deram um basta e ocuparam o Plenário, já que não puderam se manifestar nas galerias, para mostrar que não estão brincando de negociar, de dialogar, e que exigem a definição do pagamento da reposição com valor simbólico até o Natal.
Há várias gestões, que uma Mesa Diretora empurra pra outra, a resolução o problema, só que agora os servidores não vão mais aceitar isso. Entre os servidores que estão há longos anos esperando por esse pagamento, estão pessoas doentes , aposentados, pensionistas precisando desse recurso para um tratamento médico. São pais querendo oferecer uma formação escolar, acadêmica melhor à seus filhos . São filhos querendo oferecer aos pais um conforto melhor , mesmo no fim de suas vidas, entre tantas outras situações, de direito de qualquer pessoa humana. Sobretudo, quando se tem um direito a receber que lhes é devido.
www.sindilegis-es.org
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